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A pandemia criou novos consumidores online

21 maio 2021

Já se sabe que em 2020, por causa da pandemia de COVID-19, as vendas do comércio online apresentaram um crescimento muito significativo em todo o mundo, não só de receita como também de utilizadores, por causa da série de lockdowns, da quantidade de pessoas a trabalhar a partir de casa e do estímulo dos governos para que a população ficasse em casa.

Mas o que os estudos mostram agora é que, com uma quantidade maior de pessoas a usar o meio digital para fazer compras, o comportamento do consumidor modificou-se, e o ecommerce não voltará às previsões pré-pandemia.

Os resultados do comércio eletrónico têm apresentado significativos crescimentos nos últimos anos, mas 2020 viu o maior aumento da receita até agora, quando milhões de consumidores passaram a fazer compras online em meio ao bloqueio do COVID-19.

Segundo as estatísticas, a receita das vendas online na Europa atingiu US$ 425,2 mil milhões no ano passado, um aumento de US$ 71 mil milhões em relação ao ano anterior.

A estimativa é que o crescimento das vendas em 2021 seja de 9,5% em relação ao ano passado, um resultado um pouco menor porque os consumidores não só voltarão a comprar em lojas físicas como também terão parte dos gastos revertida para serviços como viagens e entretenimento ao vivo, que ficaram totalmente suspensos em 2020.

Mas mesmo com uma pequena diminuição no crescimento, a projeção feita pelo site de finanças italiano Finaria.it é que a receita do mercado europeu de comércio eletrônico deve atingir US$ 465 mil milhões este ano, o que significa 30% a mais do que antes da pandemia.

Mais de 500 milhões de europeus comprarão online em 2021

O número de utilizadores de comércio eletrónico no mercado europeu cresceu de quase 395 milhões de pessoas em 2017 para 455,5 milhões em 2019, ano que apresentou o maior crescimento registado até agora.

A forte tendência continuou em 2020, com a Europa a ganhar mais 25 milhões de compradores online. As estatísticas preveem que o número de europeus que utilizam o ecommerce deve chegar a 506 milhões este ano.

Como o maior segmento do mercado, a moda deve atingir um volume de mercado de US$ 143,5 mil milhões em 2021, ou 32% a mais do que antes do COVID-19. O segmento de eletrónicos e mídia deve gerar US$ 103,5 mil milhões em receita este ano, ante US$ 95,5 mil milhões em 2019, enquanto móveis e eletrodomésticos e alimentos e cuidados pessoais devem registar US$ 68 mil milhões e US$ 63,6 mil milhões, respetivamente.

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